Dr. Antônio Frasson escreveu matéria para a Veja sobre como calcular a prevenção do Câncer de mama. Veja abaixo trecho da matéria:
A prevenção do câncer de mama não deve focar apenas nos fatores de risco associados à doença. É fundamental estar também atento a situações que possam preveni-la Alguns fatores que aumentam a probabilidade de desenvolver esse tipo de tumor, como obesidade, exposição a pesticidas, sedentarismo, alcoolismo e tabagismo são passíveis de intervenção. Outros, como o avanço da idade, primeira menstruação precoce, menopausa tardia, histórico familiar de câncer de ovário ou de mama e alta densidade mamária não podem ser modificados.
Considerando-se os fatores passíveis de intervenção, o controle do peso corporal pela adoção de uma alimentação saudável e o consumo moderado de bebidas alcoólicas são recomendações básicas. A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) reforça a importância da prática regular de atividade física, independentemente de peso e idade. A caminhada, por exemplo, é recomendada a qualquer mulher – além de ser uma atividade fácil e não ter custo. O conjunto dessas ações contribui com uma redução em até 28% no risco de desenvolver a neoplasia. Outra forma importante de prevenção é o diagnóstico precoce, que pode evitar sequelas decorrentes de um eventual tratamento. Por isso, mamografia, ultrassonografia e ressonância de mamas devem ser consideradas seguindo as recomendações internacionais de realização.
Em casos de histórico familiar positivo, a investigação para identificar mutações genéticas (nos genes BRCA1 e BRCA2, por exemplo) deve ser realizada, e com base nisto, os resultados obtidos permitirão ao profissional tomar decisões que podem ser desde um acompanhamento médico rigoroso, associado a exames de imagem ou até a realização de cirurgias redutoras de risco, como a mastectomia profilática.
Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos da doença a cada ano. Relativamente raro antes dos 40 anos, acima dessa faixa etária sua incidência cresce progressivamente.
Para ver a matéria na Veja, clique no botão abaixo: