Muitos estudos encontraram uma ligação entre exercícios regulares e uma menor chance de diagnóstico de câncer de mama, bem como um baixo risco da doença ressurgir. Como resultado, muitos médicos recomendam que mulheres diagnosticadas com a doença se exercitem regularmente – cerca de 4 a 5 horas por semana em intensidade moderada. Os exercícios podem: amenizar efeitos colaterais, tais como náusea, constipação, fadiga e dores ósseas/articulares; impulsionar a resistência e dar mais energia para tarefas diárias; melhorar a mobilidade e alcance de movimento; beneficiar a saúde dos ossos e reduzir o risco de osteoporose; ajudar a dormir melhor.
O estudo incluiu 26 mulheres aleatoriamente divididas em dois grupos. Ambos praticaram exercícios físicos similares duas vezes por semana durante oito semanas. Enquanto um grupo recebeu treinamento individual de um personal trainer, o outro seguiu um programa dinâmico de exercícios em grupo baseados em metas coletivas. Os resultados mostraram que ambos os grupos melhoraram seu condicionamento físico, mas as mulheres do grupo de objetivos comuns obtiveram um ganho maior de qualidade de vida, além de realizar, no geral, mais atividade física. Segundo um dos pesquisadores, é um modelo de bem-estar em que a saúde física interage com a emocional e que também conta com uma comunidade de apoio, incluindo outros pacientes realizando a mesma jornada. Eles podem ser parte do bem-estar uns dos outros.
Associado a escolhas saudáveis de dieta e estilo de vida, exercício regular é uma das melhores coisas que as mulheres podem fazer para se sentirem plenas e manterem o risco de recorrência de câncer de mama tão baixo quanto possível. Este estudo se soma a outros que sugerem que exercício regular pode ajudar a manter a saúde física e mental em ótimas condições.