Pesquisa apresentada no ultimo Simpósio Internacional de Câncer de Mama (dez/2018), em San Antônio, no Texas (EUA), demonstrou que mulheres jovens diagnosticadas com tumores de mama em estágio inicial e que optaram pela mastectomia – remoção total da mama, sem antes discutir o tema amplamente com o seu médico – reportaram menor satisfação com a aparência dos seios e pior bem estar psicossocial e sexual do que mulheres que optaram pela cirurgia conservadora – remoção cirúrgica do câncer e de uma pequena porção do tecido mamário preservando, desta maneira, a mama.
A pesquisa fez especialistas questionarem a necessidade de aprofundar a discussão com as pacientes sobre a melhor conduta cirúrgica a ser seguida naquelas que apresentam o diagnóstico de tumores iniciais. Com receio da recidiva, muitas mulheres têm optado pela retirada total de uma ou duas mamas, sem uma maior reflexão sobre os impactos de tal decisão na sua qualidade de vida a longo prazo.
Quando uma paciente é diagnosticada com neoplasia de mama, o medo pode afetar a capacidade de fazer escolha conscientes, e isso é especialmente verdade para mulheres que tiveram mãe ou irmã diagnosticadas com a doença. Nesses casos, é preciso tomar uma série de decisões em um momento muito sensível sendo difícil absorver e entender todas as informações que são passadas.
Uma das conclusões do estudo é de que é muito importante que se tenha certeza que a paciente entendeu todos os prós e contras dos tratamentos e procedimentos que estão sendo considerados, inclusive como eles podem afetar a qualidade de vida e os impactos na longevidade.
Para saber mais acesse:
https://www.breastcancer.org/research-news/early-stage-sx-choice-affects-young-womens-qol