Entende-se neoplasia maligna da mama como câncer de mama, que é o crescimento desordenado de células determinando a formação de tumores malignos. Pode causar importantes alterações físicas, sociais e psicológicas nas pacientes.
O câncer de mama é uma doenças extremamente temida por mulheres, dado que repercute intensamente em sua condição física, social e emocional. O diagnóstico é vivido tanto pela paciente quanto pela família como um momento de intensa angústia, onde a possibilidade de morte e mutilação fazem-se presentes de forma pregnante. Os sentimentos mais comuns apresentados pela mulher com câncer de mama são: raiva, tristeza, inquietação, ansiedade, angústia, medo e luto. Cada paciente vivencia de forma individual essa experiência, acerca de seu diagnóstico e dos aspectos psicossociais envolvidos nesse processo, podendo utilizar-se da negação como perigoso mecanismo de defesa nesta circunstância.
Ao longo do processo da doença, desde o diagnóstico até o tratamento, as mulheres com câncer de mama sofrem muitas perdas significativas , e passarão por um longo e doloroso período de elaboração do luto, e processo de desapego. A mulher acometida por essa doença se depara com a aceitação e convivência de um corpo marcado por uma nova imagem, podendo manifestar assim, uma insatisfação, compreensível. Ocorrem alterações significativas em diversas esferas de sua vida, tais como: atividades sexuais, vida social e até, em alguns casos, vida laborativa.
O acolhimento do médico também influencia na forma de como o diagnóstico é comunicado e posteriormente no efetivo tratamento, pois a relação médico-paciente gera troca e confiança entre paciente e equipe de saúde. Quando não há uma relação empática, pode ocorrer um desgaste maior da paciente durante todo o processo do tratamento. – Dr. Antônio Luiz Frasson